quinta-feira, 19 de junho de 2008


MEU MUNDO de MULHERZINHA...
Estampas, tecidos, mostruários, manequins
Pernas, pernas e mais pernas...
Intelecto misturado com sofisticação e revolução
Vontade de se mostrar
Desejo de ser ouvida
Liberação de sentimentos reprimidos.
Eu quero e eu posso!
Sou dona de mim e não o sistema
Cansei de ser objeto, quero dar vida à minha própria vida. Quero rebelar...
Quero Viver !
Queria eu poder mudar o rumo de tudo que quero
Das vontades reprimidas
Do jogo de viver
Da vida que escolhi
Mudar o certo pelo incerto
O amor pelo desejo
A paz pela insanidade
Envolver-me em silêncios gritantes
de noites claras e dias escuros
Fazer barulho de sussurros
dar gargalhadas de si mesma com a ausência de minh'alma
E assim esperar por ti que não me entende
Mas quer o que quero só de olhar pra mim...

*Texto de Daniela Figueiredo*

quarta-feira, 18 de junho de 2008


















RITMO 68 !

O Ano de 1968 não foi marcado somente pela Ditadura Militar, pela busca da liberdade de expressão, pela pílula anticoncepcional, o uso de biquínis, o homossexualismo e a “livre” experimentação de drogas, entre todos esses acontecimentos a MÚSICA está presente num contexto bem visível.
Podemos citar por exemplo a marcante presença dos Os Mutantes, O Tropicalismo, MPB, Os Beatles. As canções eram sobre protestos sobre política e estética.
Grandes nomes que ainda predominam na atual música popular brasileira como reflexo de todos os protestos, festivais que ocorreram em 1968, podemos citar Caetano Veloso, Chico Buarque, Beth Carvalho, Rita Lee, Geraldo Vandré, Sérgio Ricardo, Gilberto Gil, Gal Costa entreo vários outros...
"O Tropicalismo representou a liberdade criativa, o experimentalismo, a modernização da linguagem poética e musical, uma nova leitura de uma cultura brasileira marginalizada pela MPB, pela integração com os movimentos internacionais de juventude, a cultura hippie, o rock, a pop art, buscando uma nova visão crítica do Brasil e da arte brasileira."


Texto feito por: Raio de Luar

quinta-feira, 12 de junho de 2008



Liberdade Sangrenta


Estudantes enfrentaram a polícia nas ruas em protesto contra o regime miltitar, que lançou o Ato Institucional nº5 em dezembro de 1968. O Congresso Nacional é fechado e aumenta violentamente a repressão em todo o país. Uma bala atingiu o estudante secundarista, o primeiro a ser assassinado pela ditatura e que acabou se tornando um símbolo do movimento. A morte de Edson Luíz foi o início de uma série e inúmeros atos de violência que culminariam com o AI 5 no Brasil.

Esse regime trouxe uma série de ações arbitrárias com efeitos duradouros. Na sua vigência, definiu o momento mais duro do regime militar, quando governantes protagonizaram punições a todos que fossem considerados inimigos.

Os inimigos daquela época seriam os estudantes e demais pessoas que, queriam uma democracia. Eleições direta livre, liberdade de pensamento de imprensa e de expressão, liberdade de organização e de filiação aos sindicatos do partido támbem a transformação por uma sociedade socialista.

Para a conquista da democracia muitos protestantes sofreram uma verdadeira e sangrenta tortura. Alguns meios de violência contra a democracia era o pau-de-arara, afogamento, choques elétricos, cigarro aceso queimando a pele em carne viva, tortura psicologica e "Cadeira de dragão" onde as pessoas sentavam nus e levavam choques no corpo inteiro, apanhavam de todas as formas possíveis, com cacetetes, pedaços de madeira, meias com areia molhadas e etc...

Para a conquista da liberdade muitas pessoas foram presas, exiladas e mortas e nem se quer os corpos foram achados e muitas família foram destruidas.


Uma liberdade de tristeza e sangue...

A falta de impunidade com os verdadeiros criminosos , aqueles que queriam calar a boca de uma melhoria de igualdade para todos e não para poucos que hoje no ano de 2008 têem uma democracia esvasiada .

Ainda faltam muitas melhorias para que todo o sangue derramado em 1968 seja finalmente vanglorizado.
Texto feito por: Germania Regina

HINO DE 1968

Caminhando e cantando

E seguindo a canção

Somos todos iguais

Braços dados ou não

Nas escolas, nas ruas

Campos, construções

Caminhando e cantando

E seguindo a canção...


Vem, vamos embora

Que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora

Não espera acontecer...


Pelos campos há fome

Em grandes plantações

Pelas ruas marchando

Indecisos cordões

Ainda fazem da flor

Seu mais forte refrão

E acreditam nas flores

Vencendo o canhão...


Vem, vamos embora

Que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora

Não espera acontecer...


Há soldados armados

Amados ou não

Quase todos perdidos

De armas na mão

Nos quartéis lhes ensinam

Uma antiga lição:De morrer pela pátria

E viver sem razão...


Vem, vamos embora

Que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora

Não espera acontecer...


Nas escolas, nas ruas

Campos, construções

Somos todos soldados

Armados ou não

Caminhando e cantando

E seguindo a canção

Somos todos iguais

Braços dados ou não...


Os amores na mente

As flores no chão

A certeza na frente

A história na mão

Caminhando e cantando

E seguindo a canção

Aprendendo e ensinando

Uma nova lição...


Vem, vamos embora

Que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora

Não espera acontecer...